quinta-feira, outubro 13, 2005

espontaneidade da natura naturans

Cada consciência iluminada é um "imperador", cuja a única forma de reinado é não fazer nada para não atrapalhar a espontaneidade da natureza, o Tao. (HB)

A justiça não pode ser obtida sob nenhuma lei que seja - uma ação que está de acordo com a natureza espontânea, uma ação justa, não pode ser definida por dogmas. (HB)

Paradoxo: adotar o Caos não é escorregar para a entropia, mas emergir para uma energia semelhante à das estrelas, um espécime de graça instantânea - uma organização orgânica espontânea completamente diferente das pirâmides sociais putrefatas dos sultãos, muftis, cádis & carrascos. (HB)

domingo, outubro 02, 2005

Feitiçaria

A feitiçaria não infringe nenhuma lei da natureza porque não existe nenhuma Lei Natural, apenas a espontaneidade da natura naturans, o Tao. A feitiçaria viola as leis que procuram deter o seu fluxo - padres, reis, hierofantes, místicos, cientistas & vendedores consideram a feitiçaria uma inimiga porque ela representa uma ameaça para o poder de suas charadas & à resistência de sua teia ilusória.
HB

Aja como se já fosse livre

O modelo social natural para o anarquismo ontológico é uma gangue de crianças...
HB

Crianças selvagens

seus gestos & cheiros emanam para seu entorno uma selva de presença...
HB

Equilibrados sobre a onda da presença explícita

Agentes do caos lançam olhares ardentes a qualquer coisa ou pessoa capaz de suportar ser testemunha de sua condição, sua febre por lux et voluptas. Estou desperto apenas no que amo & desejo até o limite do terror...
HB

Intermezzo

O nômade tem um território: ele segue caminhos conhecidos, ele vai de um ponto a outro; ele não ignora esses pontos (pontos de água, pontos de duelos, pontos de ajuntamentos, etc...) Mas a questão é o que na vida nômade é um princípio e o que é apenas uma conseqüência. Para começar, embora os pontos determinem caminhos, eles são estritamente subordinados aos caminhos que eles determinam. O reverso acontece com o sedentário. O ponto de água é alcançado somente para ser deixado para trás; todo o ponto é uma jornada e existe apenas como uma jornada. Um caminho está sempre entre dois pontos, mas esse entre-ponto traz toda a consistência e mostra a autonomia e a própria direção. A vida nômade é o ‘intermezzo’.
D&G

Subordinados ao caminho

Um caminho e seus pontos:

1) "O Teatro e a Cultura", prefácio de O Teatro e seu Duplo de Antonin Artaud, 1938.
2) "Atletismo afetivo" em O Teatro e seu Duplo de Antonin Artaud, 1938.
3) "28 de novembro de 1947: como criar para si um Corpo sem Órgãos", em Mil Platôs - Capitalismo e Esquizofrenia de Gilles Deleuze e Félix Guattari, 1980.
[4) Jamais fomos modermos de Bruno Latour, 1991]
5) "Território Livre" na 26ª Bienal de Arte de São Paulo, dezembro de 2004.
6) Parte I de O que é a filosofia? de Gilles Deleuze e Félix Guattari, 1991.
7) "Imanência. Uma vida..." de Gilles Deleuze.
8) Caos - terrorismo poético & outros crimes exemplares de Hakim Bey.

Mensagem para Aury

O grupo está num momento bem "nômade", eu diria que numa fase menos "estudos" e mais "esquizoanalítica". Não estamos lendo nenhuma grande obra, mas panfletos poético-políticos que, curiosamente, nos provocam a pensar no que estamos fazendo com nossas vidas, em como estamos vivendo o nosso tempo...
Se o teu momento de vida vem sendo intenso, acho que você não estará alienada do grupo...